Só! Nos caminhos da montanha, de cara levantada, abraço os ventos. De cara baixa, aprisiono-os como quem manda no mundo. Oiço, de cara levantada, os zunidos dos ventos. Interpreto-os, de cara baixa, com a consciência dos seus dissabores. Guardo as palavras, de cara levantada, das rocambolescas ideias do frio e nas ruas da saudade, de cara baixa, recordo outras viagens do desejo.
E ao escrever, de cara levantada, exponho as letras do desenho da imaginação, mesmo que, de cara baixa, com os olhos da surpresa conte as letras do painel do texto.
Sopram os ventos, de cara levantada, onde há uma união de momentos que guardam as caras baixas que criticam a ousadia de escrever.
E entre a alegria, de cara levantada, de ser reclamado, assumo de cara baixa, os louros das manhãs com a mesma intensidade da cara levantada que morre ao perder mais um sopro.
De cara baixa despeço-me de mim, só quando sorrires voltarei… a estar de cara levantada.
Entre o estar e o ir, de cara baixa, há o sair e voltar, de cara levantada, rodeado dos melhores ventos, ventanias e outras manias que a cara, baixa ou levantada, consegue esculpir!