Caíam as folhas das árvores, devagar, de olhos fechados senti cair o meu coração com as folhas, aos teus pés. Depois caíu tudo, devagar, tão devagar que até me arrepiou a alma e na garganta mil e uma palavras e silêncios que ainda tenho de te entregar.
Um despertar de sonhos com as folhas caídas e a brisa a abanar os cabelos, o calor inundava os sopros e os segredos que as almas confessavam uma à outra. Não sei se a imaginação superou a realidade mas a minha única certeza é a verdade, a verdade que tu e eu conhecemos, a nossa verdade tão pura, tão nossa, tão cheia de vida como as folhas que ainda se mantêm firmes, presas nos galhos das árvores, as folhas caídas são restos da alma...
. façam de conta que eu não estive cá .