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DEIXAI OS SINOS TOCAR

 
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Os raios de Sol brilhavam
Teus cabelos ao vento dançavam
Provocando o meu amor.
Senti o amor chegar
E o desejo de te beijar
De te abraçar com pudor.

Os anéis dos teus cabelos,
Loiros, sedosos e belos,
Teus olhos de verde-mar.
Olhos que me iluminaram
E mais tarde nos levaram
A jurar lá no Altar.

Hoje os sinos riram
Nos seus sons musicais,
Pois eles mesmo sentiram
A felicidade de sermos pais.
Aquela cabecinha loira
De Água Benta molhada,
Era tua e era minha
Nasceu para ser amada.

É uma adorável menina.
Alegre, feliz traquina
Que o nosso amor reforçou.
Acariciá-la como uma rosa
Adora-la como uma prosa
Escrita por quem amou.

Meu Deus... como ela cresceu!
Encontrou o seu Romeu
E é tudo o que ela deseja.
Toda de branco vestida,
Ela descerá a avenida
Que a levara à Igreja.

E hoje os sinos riram
Nos seus sons musicais,
Pois eles mesmo sentiram
A felicidade de sermos pais.
Hoje não celebram para nós.
Deixai-os tocar a esmo,
Este dia não é o mesmo,
É dia de sermos avós.

A. da fonseca






SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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http://a...

 
Autor
Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 13/07/2010 20:13  Atualizado: 13/07/2010 20:13
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 Re: DEIXAI OS SINOS TOCAR
Bem, amigo Alberto,
arrepiei-me ao ler o seu poema.
Está lindo e demarca uma vida
vivida com amor e feliz.
Beijinhos
Antonieta