OCEANO LUSÓFONO
Ainda o mar negava continentais encontros.
No temer dos seus monstros.
Já os Lusos navegavam.
Em barcas que ao mar largavam.
Sem temerem monstros ou superstições.
Nem oceânicas maldições.
O mar, foram levando de vencida.
Em glória merecida.
Com a Cruz de Cristo nas alvas velas.
Navegaram ao mundo as Lusas caravelas.
Quando Portugal era de navegadores.
E de homens de nobres valores.
Que sem temerem as oceânicas profundezas.
No saber das suas certezas.
E na Fé do Divino Sagrado.
Todos os mares deram por singrado.
E em todos os continentes!
As Naus, destes Lusos mareantes.
Deixaram o seus cantares.
Para que pelos séculos, sejam ouvidos em Lusos falares.
Nem o tormentoso! Por mais medonho e alteroso!
Foi ao Luso navegante valoroso.
Pois logo, perante tanto Luso heroísmo.
Viu que o mar, ao mundo, jamais seria abismo.
E em vistas de tanto valor, logo se deu rendido.
E em paz, abriu as portas, do mundo ainda perdido.
Homens e Naus, para além das medonhas fronteiras.
Abrem ao mundo novas esteiras.
E vêem agora, tantos séculos depois do sabido.
E na Graça de Deus concebido.
Políticos flibusteiros.
Com seus dizeres politiqueiros.
Que nestes tempos politicamente arcanos.
Temos que voltar aos oceanos.
Políticas metáforas de fósforos.
Em teatrais politiquices sem nacionais foros.
Ensanguentados cenários de barcos queimados.
E de armadores procurados.
Na força das actuais políticas.
Que agora, querem voltar às antigas praticas.
Porque no compatrio da política corrupção.
Já não vêem outra opção.
Para encherem as suas políticas panças.
Depois de esbanjadas as nacionais heranças.
Barca de miseráveis.
Atoladas em políticas execráveis.
Que sem profícuo nacional norte.
Legaram à nação a morte.
Eduardo Dinis Henriques