No oásis tristonho das recordações,
Fulges qual estrela a céu aberto!
E lembrada, às magoadas solidões!
Desfaz-te como areia no deserto...
As lembranças são clarões vívidos!
Que jazem na memória, enfurnados!
Bem são os devaneios mais nítidos,
Que trago, comigo, guardados...
De ti!...O oásis vai ermo e sombrio!
Vai tão tenebroso nas imagens!
Que meu olhar desvairado bem viu...
Ó vívidas lembranças, ó desilusões!
O que me são essas miragens?!
Senão minhas mais cruéis solidões...
(® tanatus - 16/09/209)