Quem não chorou calado a dor incontida da saudade,
Ainda não amou de verdade, ainda não sofreu por amor.
Quem ainda não sentiu o chão se abrir em escombros,
O céu ameaçar cair em seus ombros, é que não sofreu dessa dor.
Quem não rogou, que o sono chegasse, que a manhã o chamasse,
Para não mais sentir o tamanho da noite, da saudade o açoite,
Ainda não perdeu um amor de verdade, mantém incólume a vaidade,
Sem confessar ao seu travesseiro, o sofrer por inteiro, de dor de amor.
Quem morre de amor sempre ressuscita,
E passadas as dores já nem acredita,
No tudo e no tanto do quanto sofreu.
Quem amou de verdade, amadureceu para a vida,
Se olhar no espelho, já não enxerga nenhuma ferida,
Só vem na lembrança, o quanto amou, o quanto se deu. Quem não chorou calado a dor incontida da saudade,
Ainda não amou de verdade, ainda não sofreu por amor.
Quem ainda não sentiu o chão se abrir em escombros,
O céu ameaçar cair em seus ombros, é que não sofreu dessa dor.
Quem não rogou, que o sono chegasse, que a manhã o chamasse,
Para não mais sentir o tamanho da noite, da saudade o açoite,
Ainda não perdeu um amor de verdade, mantém incólume a vaidade,
Sem confessar ao seu travesseiro, o sofrer por inteiro, de dor de amor.
Quem morre de amor sempre ressuscita,
E passadas as dores já nem acredita,
No tudo e no tanto do quanto sofreu.
Quem amou de verdade, amadureceu para a vida,
Se olhar no espelho, já não enxerga nenhuma ferida,
Só vem na lembrança, o quanto amou, o quanto se deu.