Pesa-me uma saudade em alarido
Curvo os ombros. Tão grande peso
De uma ausência, um eco descabido
Mas sempre, sempre coeso
Meu Deus que peso cândido
Na sua inocência revela
Que a noite é matreira
É espada de bandido
É mar sem caravela.
Num olhar alongado
Tento vislumbrar uma estrela
Pedirei que ela te dê um recado
Pedirei que te fale do meu peso
Rogarei que te fale com cautela
Que não te acorde sem ouvires, este eco abafado
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...