Ao deitar uma prece, agradecimentos e pedidos.
Tudo escurece. Abrem-se as cortinas como num teatro.
Do teto de meu quarto flutuando estou, que prazeirosa sensaçào. Vejo meu corpo na cama, respiração serena de um sono reparador.
Não me admiro com a cena. Sinto-me bem, alegremente deleito-me com a leveza de meu corpo.
Vejo minha família a velar meu sono. Estaria febril, porque se preocupavam comigo? Ou seria eu a visitá-los e cuidá-los de outra maneira.
Fecham-se as cortinas. Recordações, não tenho mais.
Na manhã seguinte, recordando o sonho fico a pensar...
Seria a libertação da alma?
Respirando o ar fresco da manhã que entra pela janela, sinto a mesma prazeirosa sensação que tive ao flutuar...
Uma enorme paz