Campeio em meio às fragas!
Conduz-me a tormentosa solidão...
A solidão, essa coisa amarga!
Que tanto me vergasta o coração...
Leva-me, o vento, a alma sofrida...
E delirante, assopra a solidão...
A solidão... Amargura infligida!
Que tanto me enregela o coração...
No cerne das fragas, a hora anuvia...
Campeia a solidão, imergida!
Dentro de uma existência sombria...
Estende-se - uma ponte -, tão fria...
Tão fria, que foi minha vida?!
Que jaz, melancolicamente, vazia...
(® tanatus - 09/07/2010)