O reluzente clitóris de Lulu
Ofuscou a luz da ribalta e o varão
Apêndice proeminente
Olhos chamados
Das brumas do álcool
Uma palmada na nádega desnuda de Lulu
Um pacote de cigarrilhas
Gorjeta ínfima depositada na linha dos seios
Gracejar do homem com um póquer na mão
No verde as fichas digladiam-se pelos dedos
Voz rouca no estéreo,
Nova dançarina
Mas só no reluzir de Lulu
crescem os homens
Alguém mais afoito
aventura-se entre coxas
ao ínfimo toque as pernas de Lulu
tremelicam, seu hálito engrossa
Ciosa do seu brilho
Lulu roda e oferenda-se
A uma nota generosa
Que desaparece no seu calor