Respire, cultive, inspire-se
sinta a brisa bater em seu rosto
sinto o amor correr entre teu corpo
Faça valer à pena todo seu esforço
Sinta-se como estivesse preso em um poço
Mas por que tão sombrio o frio de um poço?
Respire, cultive, inspire-se,
preso no esboço de tal poço
E o esboço de tal poço me faz pensar na brisa
brisa que avisa que por amor não vivas
Como és triste quando passas por mim e esboça minha vida
ah triste brisa, como queria cultivar algo que trazes à mim
Tu apenas traz tristeza em um alto poder sem fim
Como queria inspirar-me à ti, oh brisa
por onde passas do amor achas graça e a tristeza se estilhaça
Respire, cultive, inspire-se
Sinta o dor bater em seu rosto
Sinta o amor estremecer teu corpo
Faça valer à pena seu esforço
Respire o poço que trazes no corpo
sinta o frio do amor sombrio
que possa esboçar-se de amar
Estilhace a brisa que diz à ti
que por amor não vivas.
Verônica Cecília Lopes