Chega!... Não aguento mais ver meus dedos mergulhados nos prantos a ecoar pelos becos de uma madrugada qualquer.
Chega!... Os gritos amordaçados a expressar o doce e fino toque prateado a abrir as vias para o escoamento do brilho vital da inocência, já ñ me satisfaz.
Chega!... Não posso mais espreitar a silhueta vagando pela azul luz do luar a espera de saciar meus desejos carnais.
Chega!... O clamor sucumbido diante do rubro espelho cadavérico não estimula mais meus pensamentos insalubres.
Chega!... Chega de evadir-me, não posso me desprender da sombria força que pulsa a minha existência... Chega...