Em entendimento intimo somos simbiose
Quando dele alimento-me ele nutre-se de mim.
Em minha fragilidade sou regida e corroída por ele
Ele se apresenta inesperado, imprevisível e acontece
Faz-se eterno ao efêmero que lhe circunda
Faz-se escuridão no mistério do porvir...
Faz-se luz presente no átimo continuo do agora
Em sua invisibilidade, avassalador, implacável
Irrecuperável, se faz colheita e estiagem
Num abrir e fechar de olhos...
Marca-me o corpo em lapsos de tédio
No juízo da realidade da hipotética ilusão
Confunde-me a existência em meados de instantes
Sem noção da hora, sem que possa nela pisar
Abstraída por ele, deixo-me ser diluída...
No absoluto, na perfeição infinita do compasso Tempo!
Lufague.
Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill