Conheço uma República que outrora era uma distinta e valorosa Nação, reconhecido o seu povo como dos mais audazes e gloriosos que as civilizações ocidentais deram à luz. A cultura enraizada nos valores da tradição não enganava, transformava homens vulgares em virtuosos defensores dos valores da honra, da lealdade, da justiça, do amor verdadeiro, da coragem…, enfim, dos valores que garantem a continuidade da vida.
Conheço uma República que prefere a destruição das condições favoráveis à vida e opta pela corrupção como modo salutar de progresso. O desemprego cresceu de forma incrível, não há trabalho e onde não há trabalho não pode haver vida.
Conheço uma República que mina as famílias com o vírus revolucionário da subversão, dilacerando-as com os modernos feminismos, consumismos e anarquismos no lar, promovendo assim o divórcio e a consequente baixíssima natalidade. Se haverá depois quem sustente as reformas dos idosos e é coisa que no futuro logo se verá.
Conheço uma República que abre as suas fronteiras a todos os salteadores em busca do paraíso que um povo ingénuo tem para oferecer. Os benefícios financeiros não se esgotam para que os miseráveis do mundo inteiro se integrem e colonizem progressivamente o seu território de tal forma que a substituição da população decorra com normalidade. É obrigatório o multiculturalismo, as culturas europeias devem ser destruídas.
Conheço uma República que aceita a criminalidade crescente perpetrada pelos agentes invasores e que inventa o impossível para proteger os mais diversos tipos de crimes e criminosos. O cidadão honesto está refém dentro da sua própria casa e nada pode dizer, caso contrário é olhado como retrógrado e o seu discurso classificado como politicamente incorrecto.
Conheço uma República que obriga todos os cidadãos a seguirem os preceitos socialistas da liberdade para destruir, da igualdade entre o desigual e da tolerância para o mal. Todos aqueles que não aceitarem estas “jóias” revolucionárias são imediatamente marginalizados e vistos como perigosos fundamentalistas.
Conheço uma República que fomenta o consumo e desequilibra a balança comercial de forma absurda para manter os cidadãos distraídos e satisfeitos a fim de que o poder corrupto se possa conservar. É seguido o caminho da insustentabilidade económica, mas ninguém quer saber desde que o hedonismo permaneça e pareça o móbil de vida.
Conheço uma República que caminha alegremente para o caos social e para a miséria geral. A irracionalidade humana está em níveis há muito não vistos, no entanto o que importa é o futebol, as telenovelas, a música estrepitosa de intervenção que torna o homem oco e a sua vida inútil.
Agora uma pergunta difícil, poderia ser uma questão digna de exame no ensino superior da dita República, Já identificaram onde fica este paraíso tão rico em imbecilidade?
imagiNando
Texto publicado no O Obreiro da Pátria.