Deparei-me com tua indiferença sem sentido
E ela passou a me consumir, me desgastar
Fez o tempo passar...a apressar
Como horas apontadas num relógio que não quer parar
Passei a me destinar ao silêncio ... ao teu silêncio
Me arrastando assim ... e tudo passando por mim...
Rogando para que esse dia chegasse ao fim
Mas nada mudou e, indiferente a minha vontade
Seguiu tudo assim...Mudou muita coisa mas
Minha sorte não muda, e permaneces indiferente
Calado... esperando tua própria sorte
Eu aqui, agonizo em palavras, porque antes
Tudo era esperança, e agora, não vejo mais o sol
Em tuas manhãs, nem tuas poesias casam – se mais
Com tuas palavras... porque se perdem, e se fazem
Indiferentes, refugiam - se ao nada... a esse nada que tua
própria vida desdenhou...
Indiferente, segues teu caminho, nesta estrada
Que tu mesmo desenhou...
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