E querer-te, às horas, beijar!
E tê-la tão perto!...E tê-la tão longe...
Esse o desespero de querer-te amar!
Que fausto me beija a fronte...
Em ti, os segundos... Mortos dias...
Mortas semanas... Nunca vividas!
Séculos de desesperanças, letargias!
Beijam-me a triste face ainda...
E passas por mim, nos dias vividos!
E passas toda sem volta!
Sem nunca eu a ter esquecido...
E no amanhecer, na aurora surgida!
Vais-te, nas horas, envolta!
Sem nunca me volveres à vida...
(® tanatus - 01/02/2010)