Sonetos : 

À NOITE

 
Num olhar, quando os corpos se despem
Sem a censura punitiva,
O manto da noite é coberta silvestre,
Que acolhe a nós dois, invasiva...

Mansamente, na loucura dos silvos
Nos beijos que trocamos ao céu,
Assobiando como um "duo" intensivo,
Viver-se-ia num imaculado véu...

Tendo então, a emoção aflorada,
Pois, já é madrugada, em seu vitral,
Reluzindo nossos olhos amados...

Temos já o sol respaldado,
Como um claro lençol,
Sem mesura, me sinto amada!



"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
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Ledalge
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