Por que o que era para ser alegre insiste em doer?
Por que um querer tão grande se transformou em um não querer?
E os pensamentos? Por que não são mais iguais?
Não devemos nos deixar, somos apenas mortais
O teu rosto penumbra
A tua presença assombra
De longe me zombas
Tu que és tão irreal
Tão estranho é teu jeito
De me fazer mal
O meu mar um dia foi doce
E tú purificaste-o com teu sal
Só não te esqueças jamais
De que não passas de um mortal.
Nada sou, nada tenho. Mas é na felicidade do meu nada que eu tenho tudo.
Quase que perco este poema na imensidão da memória. De tão forte que é, este prevalesceu.