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Vanidade de uma Vida

 
Aqui me sento hoje neste banco de jardim,
Debaixo de um carvalho já antigo.
Espero por ti, até que apareças por fim,
Num momento que passarei somente contigo.

Tempestuosos egos anti-próprios passam silenciosos,
E eu perdido na ânsia que me leva a esperar.
Por mim passam crianças, adultos e idosos,
Enquanto olho o vazio, distante de voltar.

Aqui me sento uma vez mais, tentando a sorte,
Junto do carvalho que outrora plantei.
Espero por ti, mas pareço esperar a Morte;
Ainda não te vi, mas quando te ver, a ver-te não tornarei…

Morreria por amor mas sei que seria em vão,
Por isso vivo no ódio que isso me faz sentir!!…
Pois que o meu ódio defenda a Criação,
Já que o meu amor só sabe destruir.


Corre livre como o vento entre árvores e flores!
Vibra e sente a Vida como cores dentro de cores!


 
Autor
Auron Wintermoon
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/09/2006 13:33  Atualizado: 08/09/2006 13:33
 Re: Vanidade de uma Vida
O teu amor é uma divindade que os anjos calam nos meus ouvidos...
cada vez que leio o que escreves sinto uma ansia de voltar a ler-te!

ConceiçãoB

Enviado por Tópico
rosamaria
Publicado: 18/09/2006 01:43  Atualizado: 18/09/2006 01:43
Colaborador
Usuário desde: 10/09/2006
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Mensagens: 1016
 Re: Vanidade de uma Vida
Olá Auron
Poema lindo. Triste contudo. Tens expressões lindas: "Morreria por amor mas sei que seria em vão" "Enquanto olho o vazio, distante de voltar", adoro os trocadilhos nos poemas, dão vida, faz a pele estremecer.
Parabens
jinhos
Rosamaria