A promessa do cumprimento
De espírito sem tormento,
Em que os túmulos são em detrimento
Do puro pensamento.
Espero a mão que não me deixe cair,
Sem mágoa, sem dor, sem sair
Do pavor ao qual vou pedir
Perdão sem ter que aludir.
Numa nova filosofia,
Numa nova psicologia
Na qual eu sempre ouviria
Questionando-me onde estaria?
Questões para as quais que tais
Não encontro respostas demais,
Sendo sincero perante o cais
Fuga essa que se dá por ancestrais.
Ao conjunto não sagrado,
Elejo o mais apropriado,
Para que possa ser elogiado
Num rodeio de divas do glorificado
Local, ancestral, paranormal,
Para que não fosse tão abismal,
Inseguro já fui por outro mal,
Mas não tão desejoso de fatal.
António Botelho
A arte é um mundo à parte