Sinto a corda que desafina
No momento da tua ausência.
Necessito de parafina,
Coisas de sentimento com sapiência.
Apelo a essa sabedoria,
A que faz parte de mim.
A que detenho em sintonia,
Tal como autodidacta a aprendi.
Para que seja recompensado
Com a mínima previsão.
Não totalmente calculado,
Naturalidade acima da questão.
Por mais que a notoriedade seja
Tamanha pela sua virtude,
Ambiciono a cereja
Mais perfeita desta amplitude.
António Botelho
A arte é um mundo à parte