Viver mata qualquer um as vezes
Me consome até engolir-me
Meu tempo é mais um efeito
que pela verdade não consigo me livrar
Sou mais um punhado
de curiosidades ao acaso
Que me atormenta
a realidade solta do que faço
Pra que provas de amor
Beijos com sabor da minha boca
Cuspindo meu coração negro
Nas estranhas de uma mulher estranha qualquer
Como toda batida é ouvida....
Por uma realidade de amor amada....
Sou mais uma idéia inventada....
Mais um coração partido de idade não avançada....
Sou um disperdicio dos oficios
Da minha mente dilacerada
Ou de amar uma mulher mal amada
Vou de primeiro amor
Embarcar nas artérias
de um coração negro
Vendo um facão no espelho
Espreitando o meu peito parar
Jogo desejo, e pego atração
Não quero que meu coração
Se acabe em qualquer mão
Sem a intenção......
--------de me amar-----
E nem ao menos aceito doação
Sem ter o previlégio da sua autorização.....