O sorriso mentiroso,
Que a face estampa.
O choro apavoroso,
Que a alma culpa.
O aperto no peito,
Que o coração sente,
A mente no jeito,
De logo ficar doente.
As palavras são doces,
Quando a vida é puro fel.
Bom seria se fosses,
Regada com muito mel.
Tranqüilidade não conheço,
Nessa vida de batalha.
Pensei num recomeço,
Mas me restou a navalha.
O fim da vida está próximo,
Sinto na minha carne.
Até aqui está ótimo,
A morte já me invade.