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Sofistas latentes

 
 
Sofistas latentes
 
Nas nuvens que condensam
O cume da montanha
Onde os sofistas pensam,
Remetem à sua entranha.

Sob raios que relampejam
Noite após dia,
Sob o alcance do que almejam,
A multidão vazia.

No ponto mais visível
Tornam-se a sombra indigente
Pois ninguém os vê nesse nível
Ainda que não total latente.

Sem abrigo algum nessa sina
Recaídos sobre pureza da natureza
Onde água cristalina
Nasce com a máxima delicadeza.

António Botelho


A arte é um mundo à parte

 
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antóniobotelho
 
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