MATO
Mato, mato,
Não, não mato
Mato sim, mas mato
De cansaço de tanto te amar
Mata, mata, mas mata mesmo
Esse fantasma do passado
Esse que te visita mesmo que não queiras
Fantasmas que te visita, como nossos corpos se visitam
Transparência tenho para ti
Salta-me à pele
Convida-me a carícias em ti
Ninguém nunca um beijo meu
Assim recebeu
Ouço-te a voz, aquele som, aquele timbre
Ouço o teu nome, amo-te
Amo-te estou convicto
Aperto, aperto, aperto
Beijo o vazio em que te imagino
A nossa história não morreu, apenas dormiu
Um beijo me consola
Um adeus me desola
Meu amor voltei
E já não vou mais………