Minha vida baila dentro de meu corpo,
Trazendo-me a alegria e esperança de um novo dia,
Mesmo em meio à correria,
Permanece há renascer todo tempo.
A cada picotar do relógio,
Em minha alma se instala a zombaria,
Ao invés do que silêncio que corta,
Destruindo-me a cada dia.
Em casulos embalo meus medos,
Planto árvores nos solos de meus pesadelos,
Pois os casulos irão se transformar em lindas borboletas,
Meus pesadelos aqui ficaram para que eu me lembre deles.
Todas as sementes que plantei no solo de meus sentimentos,
Cresceram e se tornaram flores jogadas ao vento,
Que ao lembrar-me de meus pesadelos,
Saberei que pude superá-los.
Muitos têm medo do escuro,
Mais ele não é tão solitário quanto parece,
Em seu interior encontramos a nós mesmos,
E lá enterramos nossos segredos.
Lutando contra algo que não existe,
É a batalha que travamos todos os dias em nossas mentes,
Tentando entender o que se passa,
Na cabeça de muita gente.
Ao anoitecer,
Com ele nos deitamos,
Nas horas que se passam descansamos,
Ao nascer do dia caminhamos.
Mesmo que dor se sinta,
Mesmo que o medo te aflija,
Nada é capaz de nos fazer parar de pensar,
Acabamos parando de sonhar.
Mas não importam os tropeços,
Não importam as barreiras,
Continuarei a seguir em frente,
Dando seguimento ao ciclo da vida.
Tatiane Nunes Freire
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