Cavaleiro da noite, da escuridão profusa,
Que chora ao trilhar o caminho da lua
E deixa olor de rosas nos caminhos que cruza,
A procura da Musa, que outrora foi sua...
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Cavaleiro Negro, que segue procurando,
Cruzando como cometa, as noites infinitas
Separando as estrelas, uma a uma do bando,
Para encontrar entre elas a mais bonita...
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E nela haverá de ter o rosto de sua amada,
Com olhos de cristal, brilhando na escuridão
Fazendo-se agora totalmente revelada,
A mais amada, Dama de seu coração...
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Pois por este amor, enfrentou serpentes de fogo,
Dragões rebeldes e quimeras alucinadas
Venceu há duelos, ganhou a qualquer jogo,
Em nome desta Musa, serena e delicada...
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Mas num dia de luta, do luto se fez noção
E seu coração, ao mundo declarou guerra
Pois com a morte da princesa, perdeu sua razão,
E cravou sua espada nos penedos da Baviera...
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Agora, tornou-se do tempo, um replicante
Incisivo Cavaleiro Negro, lutando com a sorte
Para resgatar sua princesa do inferno de Dante,
Defrontando-se novamente com a morte...
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E esta será a mais sagrada das batalhas,
Cavaleiro Negro, de Deus um templário santo
Enfrentando o exército das mortalhas,
Pois de seu amor, fará o seu abascanto...
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Assim terá de volta o seu amor reencarnado,
E nos seus braços, há de se selar a eternidade
Cavaleiro Negro, para sempre apaixonado,
Por sua princesa, a sua Musa divindade...
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Fazendo-se pelos milênios uma profecia,
Amor, eterno amor, para sempre no desejo
Com sua princesa, a estória novamente se inicia,
Contemplando a vida na forma de um beijo...