Poemas : 

era uma vez

 


não tirem o vento às gaivotas - sampaio rego sou eu


notícia de última hora:
um comboio de mercadorias
transportava palavras oriundas do bojo de um poeta
- descarrilou – [fodeu-se]
não há sobreviventes entre as palavras
o artesão.
maquinista desde a invenção do comboio
dormia debaixo de uma árvore
tinha na mão um lápis e uma borracha
a seu lado garrafas de cachaça
bêbado
rasgou a folha a meio
 
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sampaiorego
 
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Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 24/06/2010 15:07  Atualizado: 24/06/2010 15:07
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Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: era uma vez para sampaiorego
que desgraça...mas há coisas lúcidas que se faz quando se bebe.sei lá...

beijo,ó artesão.e que quando conduzires,nem sempre bebas.para que algumas palavras sobrevivam.

eheh