Dizem que para cada estrela que morre,
Uma outra estrela nasce no universo
E na velocidade da luz o infinito percorre,
Surgindo como um poeta num primeiro verso...
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Mas não me contemplo em face de um brilho,
Nas estrelas do mar, o meu mundo é submerso
Sereias de Iemanjá, de quem sou mais um filho,
Um mar de estrelas, onde com Deus eu converso...
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E ha ele peço condições para viver feliz
Não quero lágrimas, chega de desunião
Pois quando alguém me acusa por algo que não fiz
Eu prefiro calar, diante da acusação...
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Não sou espiritualista, mas sou espirituoso,
E não sou covarde ao tentar me esconder
Nunca julguei meus atos, como um feito grandioso
Só tento me explicar, pois sou difícil de se entender...
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Porque às vezes não entendo ao meu mundo,
Confuso? Não consigo entender a mim mesmo
Pois às vezes perco a razão em menos de um segundo,
Ao perceber que jogo minhas palavras à esmo...
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São mais de mil os meus defeitos enumerados,
De cima para baixo, e de baixo para cima
Defeitos que me põem por vezes condenado,
Como estrelas que cruzam o céu de relancina...
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Porque eu gostaria de ser o dono da situação,
Não para ser dono da razão, mas para poder muda-la
Pois errar é muito fácil, difícil é conseguir o perdão
Quando o coração emudece, e o olhar não mais fala...
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É um olhar como uma estrela que se apagou
Nas lágrimas que derramou, num triste apogeu
Triste estrela, que em constelação se transformou
Na senda de luzes, que no meu universo se perdeu...