A existência é feita de despedidas...
E viver é como se despedir em um grito mudo!
E despedir-se da vida, das coisas vividas!
É existir como um fantasma, jazendo nisso tudo!
No ventre materno, a expectativa é singela...
Nasce-se esperando a morte!...Dolorosa agonia!
A certeza de compreender que é ela!
Que um dia haverá de nos fazer companhia...
Somos, assim, na vida: “Nascemos e morremos...”
Morremos a cada dia, como vassalos!
Aprisionados a essa fatalidade que não cremos!
Vivemos - na terra -, em passagem para o além!
E dizem que a morte vem a cavalo!
Mas tenho certeza que ouço o apito de um trem...
(® tanatus - 22/06/2010)