Poemas : 

Do fim ao começo

 
E todos viveram felizes para sempre,
Utopias talvez, mas cadê a realidade?
Por favor, acorda, vem viver o presente,
Ao acordamos, é que podemos ver a realidade...
~
Eu vi nosso castelo tombando, as pedras rolavam,
E represavam mesmo sem querer nosso rio,
Assim todas as vidas de seu leito secavam,
Desanimando as cores, mas isto você não viu...
~
Pois teu alicerce fora muito mal projetado,
Então fora mal construído na sua totalidade,
Não é à-toa então que tenha desmoronado,
Como as palavras de uma meia verdade...
~
Mas se eu pudesse voltar no tempo,
Eu viveria novamente o momento, amá-la-ia,
E reconstruiria nosso castelo de sentimentos,
Talvez com os argumentos de minha poesia...
~
Mas dar-te-ia base, e não uma palavra em vão,
E não lhe regaria flor, com lágrimas perdidas,
Mas te devolveria o sorriso escondido na emoção,
Dos escombros que sobraram de nossas vidas...
~
Também fui culpado, como um não preparado,
Não soube amar a partir das diferenças,
E um coração, por mais que esteja apaixonado,
Não consegue suportar a um mar de desavenças...
~
Então saia do sonho e venha viver a vida,
Não me faça um fantasma de sua insensatez,
Pondo-te num pesadelo, novamente perdida,
Fazendo-a desmoronar, mais uma vez...
~
É nossa chance de reconstruir, de reformar,
De conjeturar as novas possibilidades,
E entender nosso amor, e as razões de amar,
Nos unindo, mesmo em nossas desigualdades...
~
Quem sabe o amor nos dará uma nova chance,
Reconsiderando a nossa história em um revés,
Fazendo brilhar o amor em uma bela nuance,
E o final seria um começo, num “era uma vez”...

 
Autor
marco_ramos
 
Texto
Data
Leituras
2747
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Paloma Stella
Publicado: 02/08/2007 13:13  Atualizado: 02/08/2007 13:13
Colaborador
Usuário desde: 23/07/2006
Localidade: Barueri - SP
Mensagens: 3514
 Re: Do fim ao começo
Do fim ao começo eu digo,
Que para ter diferenças não é preciso,
Nada que me digam para onde sigo.
Ainda falo das besteias da vida,
Das condolências mais vividas.

E a realidade de razões, do amar,
Sinto eu estar mais perdida do que deveria estar.

É a realidade mais presente.

Beijinhos meu querido