DE NOVO O TEMPO
Autor: Carlos Henrique Rangel
o tempo...
Sempre ele...
Esse eterno destruidor do passageiro...
Eu vou com ele até onde puder.
Desgastando-me ao tempo
Digerindo memórias no café da manhã...
Sou escravo do tempo...
Tentarei iludi-lo enquanto houver tempo.
Eu vou com ele até onde puder...
VOZ
Autor: Carlos Henrique Rangel
Há um silêncio nas palavras
Que me fala mais.
Eu já não tenho ouvidos
Para os sons normais...
Ouço a sua voz no silêncio...
É quando me diz mais.
Diga-me amor sem palavras.
Não quero ouvir sua voz.