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Morte

 
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Morte
 
Faço da dor que sinto apenas mais
Um sentimento. Mas, algo mais vago!
Mesmo percepcionando já o cais,
Remonto aos entes queridos, divago!

Desvio-me da luz para não ser visto.
A vastidão que começo a alcançar.
A ilusão dessa luz, mente se existo,
Corpo inteiro ainda ensanguentar…

Memória mais do que habitual.
Imagens, vivências. Mais real
Do que o vivido no momento então!

Já os sentidos são a percepção da mente,
A consciência é inconsciente!
Cinza bóia, somente a solidão.

António Botelho

A arte é um mundo à parte

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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/07/2010 01:33  Atualizado: 02/07/2010 01:33
 Re: Morte
Amigo Antonio Botelho:
Agradeço o elogio, ams nada que não possa ter sido tão bem escrito como neste teu poema.
Gostasria de te fazer um convite.
Participar de minha rede ning. CULTURA & HUMANISMO.
Vou enviar o convite por e-mail. Tem um grupo de poesias lá denominado REFUGIO POÉTICO onde teus belos versos irão fazer sucesso.
Forte abraço
Rafael Rocha
www.culturahumana.ning.com

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