À noite, as doze badaladas
De um sino nunca preguiçoso
São o lembrete precioso
De que nos esperam alvoradas…
Para que ergamos as espadas
No gesto honroso
De quem sente gozo
Nas batalhas travadas.
Porque é isso mesmo a vida,
Uma luta constante,
Uma vitória,
Uma derrota,
Um momento hilariante…
Feitas as contas,
Quer queiramos quer não,
Sorrimos tanto quanto choramos
E amamos tanto quanto odiamos,
Se vivermos com paixão!
Resta-nos esquecer os contos de fadas
E aproveitar cada momento que nos é dado,
Freneticamente, até que hajam soado,
À noite, as doze badaladas…