Inclemência dos dardos a rasgar a carne...
Essência evaporando mormaço do sonho...
Por não ser saber pouco ou nada adianta...
Um talvez reticente porém...
Aquém o ponto de intersecção...
Quem não viu nem verá todavia...
Paralelas trilhas delimitam a viagem...
Porcentagens de bagagem rotas esquecidas...
Na estação vazia ninguém vê, mas...
Oneração da conquista cobra um atestado...
Registro apenas sensitivo do gosto da maçã...
Quem dera nada fosse!
Descerra a noite sombria a sua cortina de lua...
Breu recobre o verde das folhas impregnadas de orvalho...
Azulada fosforescência recobre o mundo...
Leite quente com chocolate...
Chá de abstenção...
Mera existência arrastando-se pelo solitário caminho...
Ao mesmo tempo um grande amor gritando agoniado em meu peito...
ANA MARIA GAZZANEO