Era uma vez...
Uma gota de orvalho,
Tímida, trêmula,
Sobre uma pétala de rosa.
Ela caiu...
Explodindo!
Em centenas de fagulhas de cores,
Estilhaços do arco íris....
Morreu? Sumiu?
Não. Ficou para sempre,
Eternamente...
Gravada, nos sentidos,
Do poeta,
Do esteta...
Do simples...
De todos que viram,
E aplaudiram...
Com sua admiração,
(Mudas palmas...)
Aquele momento único de luz
Movimento e perfume,
Que encerrou o ato.
(Pedro Paulo da Gama Bentes/Brasil)