Escrever, escrevendo...
Assombrada por fantasmas passados. Ou serão fantasmas presentes? Talvez até mesmo futuros...
Mas porque será?
Será que estão à espera de me resgatar?
De uma lágrima perdida? De uma voz sozinha, que me atormenta, sempre que falo, sempre que sorrio...
Quando os fantasmas me levarem o sorriso (talvez para sempre!), Meu Amor, não me abandones, e
lembra-te, o nosso Amor não está em causa, e tudo o que eu sempre te disse, mantém-se.
Quando os monstros me levarem o brilho do olhar, não fujas, e lembra-te (!) o nosso Amor é mais forte do que isso...
Quando as assombrações me levarem tudo, e apenas deixarem um monte de cinzas, lágrimas, não sucumbas ao poder de uma arma; algures no meio de tudo isso, está o meu Amor por ti!
Quando não existir nada para além do fumo, eu estou lá, só para te dizer, em sinais de fumo (irónico!) que te amo, para sempre!
A poesia é a alma, a alma, somos nós, por conseguinte, nós somos poesia...
Amo-te, por isso, não ligues às assombrações!
Imagem: Google Imagens