Poemas : 

espera

 
 
Vivo um tempo de espera que me desespera

Silêncios caminham ecoando sentires

Palavras caladas encetam fugas

Onde rastejam araras palradoras e sem sentir

Tentando golpear malabarismos deprimentes

Está na hora da festa acabar, apesar de risos

Saem sentinelas das cavernas fundas

Astutas na memória esquecida

Fosco é o teu amor apagado

Ausências que provocam desejos

Num raiar de volúpia incontida

Decepada pelo desprezo da palavra.



Carolina

 
Autor
Carolina
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1002
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
12 pontos
12
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/06/2010 19:40  Atualizado: 13/06/2010 19:40
 Re: espera
Esperança desesperada... por causa de palavras desprezadas.
gostei
bjs
nuno


Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 14/06/2010 16:11  Atualizado: 14/06/2010 16:11
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: espera p/Carolina
Apesar das palavras cavernosas, um poema que aplaudo.

bj
Eduarda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/06/2010 23:17  Atualizado: 15/06/2010 23:17
 Re: espera
quem espera, pode vir a alcançar, mas do desespero não se livra.
há que sorrir.

beijo


Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 17/06/2010 22:42  Atualizado: 17/06/2010 22:42
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: espera
O amor. a saudade, a ausência, a espera, a amargura causada, temas recorrentes da poesia que também abordo. Gosto de te ver a escrever.
Beijo


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 19/06/2010 17:26  Atualizado: 19/06/2010 17:26
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11099
 Re: espera
Carolina,
Enquanto se aguarda pelo carinho das palavras...
Beijo
Nanda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/06/2010 16:59  Atualizado: 23/06/2010 16:59
 Re: espera p/Carolina
Carolina, tempo magoado esse que a poesia sublima e com mágoas destas,por mais triste que seja,a palavra triunfa no seu mais precioso sentido semântico.