Eu quis dançar a música
despropositada
da existência.
Quis cantar junto da vida
sua canção
imprevisível.
E em meio ao caos,
eu pude ouvir
e,
até tocar
no Divino.
E em meio ao barulho
humano,
uma linha tênue
foi meu elo
com o infinito.
Pois me joguei
confiante
no abismo profundo
deste instante.