Solta a Pomba da Paz
Jorge Linhaça
Vai, quebra os grilhões das almas sofridas
Abre as cadeias dos teus preconceitos
Vai, reconstrói os teus sonhos desfeitos
Cessem as guerras; festejem-se as vidas
Cessem dois pesos e duas medidas
Ache-se ao meio, o ponto perfeito
Não mais se esteja ao ódio sujeito
Deixa que fechem, no peito, as feridas
Derriba os muros, estende a mão,
Solta hoje a pomba, bandeira da paz
Teu inimigo transforma em irmão
Tece o respeito d'entre as diferenças
Sêde pois sábios, deixai para trás
Todos os medos que hoje incensas.
SP, 8 de junho de 2010
15:09
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