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Não creio

 
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Não creio

Chega o momento em que muito me chateio
Chega o momento que não creio em nada
Pois ninguém me explica para o que veio
E também ninguém sabe qual é a estrada

Quanta mentira é propagada em nosso meio
Quanta enganação nos é passada como verdade
Se alguém sabe toda verdade tem o receio
Ser destruído por quem comanda a liberdade

Os poderosos mandam no mundo e enrolam
Os fracos que por migalhas se consolam
E assim vai caminhando a nossa sociedade

Tantas mentiras e promessas passam ao povo
Dizem que vão contruir um mundo novo
Muitos falam, mas poucos dizem a verdade.

jmd/Maringá, 07.06.10



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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