Quero esquecer os teus olhos!
Quero esquecer que te amo.
Mesmo sabendo que você é o prazer dos meus olhos.
Espero nunca vir me arrepender desta decisão.
Você é como uma borboleta que voa sobre todos os jardins.
Você é solitário...
Você é como o mar agitado, como águas violentas por onde passa
Deixa um rastro de vazio e solidão.
Como encantador de serpentes, que morre por sua própria criação.
Quero parar de te olhar!
Quero que meu coração não palpite mais por você:
Não quero mais fazer parte do seu teatro,
Não quero mais viver esse falso amor,
O qual me fez prisioneira...
Quero quebrar as correntes que me prendem á você!
Tirar as algemas!
Correr livremente em busca do amor verdadeiro.
Você fez da minha vida um teatro, um palco sem platéia...
Quando em teus braços no calor do teu peito sou,
mais triste que um pássaro prisioneiro.
Você é um cavalo selvagem que nunca será domado.
Pássaro solitário que voa livre os quatro cantos da terra:
Jamais se deixara aprisionar-se!
Quebro hoje as correntes que me prenderam a ti.
Rasgo o véu que nos uniu e dou-te a liberdade.
Quem sabe livre permiti ser domado...
Voe! Corra! Corra os quatro cantos desta terra encontre à felicidade!
Voe amor bandido, nunca mais me terás como prisioneira!
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