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Frio e insônia

 
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Frio e insônia

Ah! que noite longa de muita agonia
Já é madrugada e continuo com insônia
Parece que aumenta mais a melancolia
Ouvindo o vento soprar lá da Patagônia

Hoje eu me cubro em colchas de cetim
Mas na minha pobre infância eu sofria
Quando minha mãe colocava sobre mim
Corta febre e sacas de estopa me cobria

Levantávamos e corríamos sobre o gelo
Não atendíamos de nossos pais o apelo
Para que ficássemos em casa a esquentar

Pelos pastos catávamos gelos em caco
Trazíamos em vasilhas para o barraco
E misturávamos com limão para tomar.

jmd/Maringá, 05.06.10



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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