Dentro de mim, hás de apagar as nuvens vazias,
Restos de quimeras, em solidão freqüente,
Cáucaso mar, no vazio, e profundo ventre,
Queixas que trago comigo, nesta alma aflita...
São as mesmas querelas, que as ilusões humanas,
Travam em busca incessante, entre e o bem e o mal,
Então, que serei eu, uma sobra de pessoa estranha?...
Que chora as lágrimas e as oculta...em seu próprio sal?
Mais que isso, serei uma eterna loucura,
Vício em busca do próprio umbigo,
Pálida flor em jardim alheio...
Sombra que gela, meu sonho amigo,
Busco-te, alma inocente dentro de mim,
Busco-te, e ao te encontrar, verei meu próprio fim!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)