Para saciar a minha fome
imagino a ira que me consome
que me sustem brutalmente
e me magoa efectivamente
Navegando entre as suas águas
afogando-me nas suas mágoas
riu-me olhando-o nos olhos marcantes
olhos esses sedentos, amantes
Já as saudades de me entender sentia
de palavras honestas que em nada mentia
jogando com palavras, imaginando o deseijo
escrevinhando no papel o pedido de um beijo
Imploro ao tempo que me deixe escolher
ameaço a vida que a mim me vai obedecer
frenética eu espero ser surpreendida
daquele que eu quero e me deixa perdida