A regra III
As luzes das estrelas-do-mar
Que brilham no escuro céu
Faz-me esquecer de lembrar
De quem sou eu
Então corro para a batalha
Que a vida esta morta
É como a bela navalha
Espetada na arruinada porta
Sem ter inspiração
Não encontro nenhuma pista
Pois sei se escrever sem coração
Vai ser a morte do artista
O corpo frio cheio de suores
Faz-me partir a caneta
Pois o negro e branco não são cores
De esta página preta
As regras são apenas
Delírios e manias
De um insano humano
Que tenta ser poeta…
José Coimbra