Que qualquer coisa que digas
seja um perpetuar de formas
na montagem do corpo de vidro.
Mesmo que os cacos esfolem o rosto
e reparem os defeitos do homem sem formar,
valerá a pena reconstituir a imagem primeira.
* Série de Poemas manuscritos nos anos 70, período da ditadura militar no Brasil, por um jovem poeta Anônimo.
Arte: Oleg Shuplyak 1967 | Optical illusionist painter | Sanat 4.