A regra
A imaginação sem criatividade
A intensa luz sem brilho
A porta de casa que não abre
A chuva a cair intensamente
A prosa solta sem fidelidade
A torre da igreja sem sino
O sábio que nada sabe
A chuva que cai ferozmente
Os dias curtos sem animação
A verdade disfarçada de mentira
O amor sem coração
A causa sem bandeira
Os dias negros da vida
Fazem a vida mais negra
E quanto mais negra for a ferida
Mais essa ferida se tornará a regra
José Coimbra