Desculpa lá Florbela mas, amar perdidamente só a mim! Não como o Narciso, que esse acabou mendigo do próprio corpo. Mas amar a carne, os ossos e a pele. As mãos, os dedos e as unhas. Os nervos, as veias e o sangue. Tudo aquilo que me faz. E aí sim, serei mais alto, serei enorme. E, assim, poderei perder-me de amor, nem que seja pela poesia, pois quando o vulcão vier e estoirar, saberei onde encontrar-me. Depois, talvez o poeta…