Mudez ressentida,acaso premeditado.
A rotina esmagadora do exausto final.
Na solitária campanha até a nocturna senda.
Vegeto a sombra de perfeição nos delicados traços
No calor da pele,no abraço.
Plenitude mórbida em densa pairagem.
Outro vislumbre negado,
Colosso e mártir erigidos a sombra de passagem.
O carinho não consentido nos braços feridos,
O descontentamento ansioso dos lábios
E a fremente ilusão do lamento.
Sangue intérmino irrompe das estrelas no calvário
Ósculo ingenuo crepuscular,
Da paixão esmorece o clamor
Distante,como pária sorve a dor iridiscente
Perscrutador o signo de rejeitado a longos haustos
Entorpece motivações e novos desejos.
Excelso amor exaltado da alacridade a silente decepção,
Diluencia do lúbrico desejo na agonia
Vela enquanto esparsas tempestades
De indizível tristeza passeiam na amplitude do vazio celeste
Em cada gesto de minha amante magoada.